A Noite das Bruxas | Crítica


"A Noite das Bruxas" é a terceira aventura do icônico detetive Hercule Poirot, na reimaginação de Kenneth Branagh. 

Da obra de Agatha Christie, o polivalente ator e diretor já havia adaptado "Assassinato no Expresso do Oriente" (2017) e "Morte no Nilo" (2022).

Na trama de "A Noite das Bruxas", o agora aposentado Poirot (Kenneth Branagh) vive recolhido em Veneza, recusando novas propostas de trabalho com o auxílio de seu guarda-costas Vitale Portfoglio (Riccardo Scamarcio). 

No entanto, tudo muda quando Ariadne Oliver (Tina Fey) o chama para desmascarar uma suposta paranormal que realizará uma sessão espírita no amaldiçoado Palazzo.


Assim, com o enredo se desenrolando em um único local, o filme não consegue ser ágil o suficiente. 

Ele até tenta se calcar no mistério, mas não consegue criar o suspense necessário para prender a atenção do espectador.

Portanto, apesar de uma premissa muito boa, infelizmente, a história se desenrola de modo bastante arrastado e cansativo.


O fato é que em três filmes, Kenneth Branagh e o roteirista Michael Green não conseguiram mostrar o potencial dessa nova série de adaptações da Rainha do Crime.

Parece que com um template pronto, buscou-se uma economia de custos e conseguinte redução nas expetativas de bilheteria para viabilizar uma nova sequencia.

Nem mesmo a repetição da fórmula de rechear o elenco de apoio com atores reconhecíveis, como Jaime Dornan, Kelly Reilly e a recém-oscarizada Michelle Yeoh, é suficiente para salvar o filme.

"A Noite das Bruxas" estreia dia 14 de setembro nos cinemas.

Nota: 6,5