Jogos Mortais X | Crítica

"Jogos Mortais" é, sem dúvidas, uma série de filmes de grande sucesso.

O primeiro filme, lançado em 2004, causou um impacto significativo no gênero de terror, que estava estagnado com a segunda geração de slasher movies adolescentes, e liderou uma onda de produções "torture porn" que surgiu a partir de então.

No entanto, as sequências subsequentes rapidamente começaram a desgastar a franquia.

Um dos principais problemas da franquia é a falta de criatividade. 

Os filmes estão presos em uma zona de conforto, especialmente considerando que são produzidos com baixo orçamento, garantindo um retorno nas bilheteiras.

Os produtores caíram na armadilha da comodidade, continuando a reciclar fórmulas sem inovações ao longo de onze produções, incluindo o sppin-off "Espiral".

Apesar de este ser o décimo filme em termos cronológicos, a história de "Jogos Mortais X" se encaixa entre os dois primeiros da saga. 

Na trama, acompanhamos John Kramer (Tobin Bell), que procura um tratamento para sua doença terminal. No entanto, ele descobre que se trata de uma fraude que engana pessoas desesperadas. 

Diante disso, fica claro que Kramer não permitirá que os culpados escapem de seu "julgamento".

O filme até tenta criar um drama para que o espectador simpatize com o sofrimento de Kramer. Porém, o público a esta altura está familiarizado com o personagem, já o conhece de outros carnavais agindo como o assassino Jigsaw.

Portanto, "Jogos Mortais X" é mais um "mais do mesmo" da franquia. Os fãs já sabem o que esperar, assim como os produtores também sabem o que esperar das bilheteiras.

Nota: 5

"Jogos Mortais X" está em exibição nos cinemas.