Arca de Noé | Crítica


     Estreia hoje nos cinemas uma das produções mais ambiciosas já realizadas no Brasil: A Arca de Noé, inspirada na obra de Vinicius de Moraes. Esta é a maior animação brasileira em 3D já feita, e o filme conta com um elenco estelar, incluindo Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet, Alice Braga, Gregório Duvivier e Lázaro Ramos. A coprodução internacional é liderada pela Gullane, em parceria com a Videofilmes, e traz uma colaboração inédita com a Índia, por meio do estúdio de animação Symbiosys, além de contar com o apoio da CMG (Cinema Management Group) dos Estados Unidos. A Arca de Noé já foi vendida para mais de 70 países, destacando seu potencial de sucesso global.

    O trailer oferece um "gostinho" dos números musicais que o público poderá ver, incluindo canções como “A Casa” e “O Leão”. A dublagem é um ponto alto: enquanto o elenco gravou suas vozes separadamente, Rodrigo Santoro e Marcelo Adnet gravaram suas cenas juntos, garantindo uma interação autêntica e enriquecendo a composição dos protagonistas. Santoro elogia a parceria e destaca as improvisações de Adnet como um diferencial. Confira a entrevista dos atores no canal do Papo Noir no YouTube.

    Na trama, os ratos Tom (Marcelo Adnet) e Vini (Rodrigo Santoro) embarcam na Arca de Noé (Julio Andrade) e se veem obrigados a enfrentar os desmandos de Baruk (Lázaro Ramos), um leão inescrupuloso. Eles contam apenas com uma arma para resistir: a música. A história, assinada por Sérgio Machado e Alois Di Leo (que também escreveu o roteiro), aborda temas políticos de forma sutil e inteligente, sem forçar a barra — especialmente importante por se tratar de um filme infantil. A união dos personagens é reforçada por Nina (Alice Braga), uma ratinha determinada e líder do grupo, que se opõe à opressão de Baruk.

    A Arca de Nóe é a pedida para o final de semana para toda família, na verdade para todos que adoram um bom filme. 

Nota: 7,5