Capitão América: Admirável Mundo Novo
Com o encerramento da Saga do Infinito, Steve Rogers passa
oficialmente o escudo para Sam Wilson, que deixa de ser o Falcão para se tornar
o novo Capitão América. Após protagonizar uma série junto com o Soldado
Invernal, Sam finalmente ganha seu próprio filme em 2025. No entanto, ele
enfrenta desafios muito maiores que o Hulk Vermelho ou o Sidewinder: o filme
precisa conquistar o público e a crítica, consolidando a transição do manto de
Capitão América.
Thunderbolts*
Outro lançamento que pode enfrentar problemas é
Thunderbolts*, descrito como uma espécie de Esquadrão Suicida da Marvel. Não
se trata de uma cópia, mas de uma referência, ao reunir personagens
problemáticos dos filmes anteriores para formar uma equipe de desajustados
liderada por Bucky Barnes, o Soldado Invernal.
Tron: Ares
O único filme da lista que não faz parte do universo Marvel talvez seja o mais misterioso. Tron: Ares parece ignorar os eventos de Tron: O Legado, focando sua trama no mundo real. Diferentemente do longa anterior, esta terceira parte conta com nomes conhecidos, como Jeff Bridges, que retorna ao universo de Tron, além de Gillian Anderson, Evan Peters, Cameron Monaghan, Greta Lee e o destaque Jared Leto. A direção é de Joachim Rønning, responsável por Bandidas e Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar.
De todos os três filmes, Tron: Ares é o que mais corre o risco de fracassar. Tanto Tron quanto Tron: O Legado não foram sucessos absolutos de bilheteria, mas conquistaram um grupo fiel de fãs. Após O Legado e a série animada Tron: Uprising, o projeto Tron foi abandonado, coincidentemente após a compra da franquia Star Wars pela Disney.
Esses três lançamentos refletem o cenário desafiador que a
Disney e a Marvel enfrentarão em meio a uma indústria que demanda histórias
inovadoras e de qualidade. O público demonstra cada vez mais cansaço com
produções de tramas repetitivas e personagens superficiais. Para manter sua
posição de destaque e reconquistar a confiança de seus fãs, a Disney precisa
urgentemente rever sua estratégia, especialmente em relação à Marvel, que
parece estar acelerando produções em detrimento da qualidade e coerência narrativa.
O momento pede uma pausa e uma reflexão cuidadosa sobre o que realmente fará o
público se reconectar com o universo que a empresa criou.